Manutenção CORRETIVA EVOLUÇÃO SINTOMA > DEFEITO > FALHA



CONSULTOR DE ENGENHARIA INDUSTRIAL IN COMPANY
[GESTÃO DE MANUTENÇÃO: NIVELAMENTO DE INFORMAÇÃO]


Srs,
Faço o nivelamento da síntese de conceitos de manutenção resposta a treinando, hoje formado engenheiro, trabalhando em empresa renomada que foi meu aluno da Disciplina de
Manutenção Industrial no CEFET / IFCE e que me questionou o esclarecimento dos termos Sintoma X Defeito X Falha.

COMENTO:
Meus amigos, colegas profissionais de manutenção, meus dedicados alunos, treinandos de meus CURSOS IN COMPANY e quem lida com manutenção nessa oportunidade respondo e comento os cuidados básicos que norteiam a se obter metas com bons resultados como gestor de manutenção apartir do entendimento dos conceitos dos termos Sintoma X Defeito X Falha usados em Gestão de Manutenção.


■ SINTOMA X DEFEITO X FALHA:
Informo que o defeito pode ser diferenciado de falha, agora que eles ambos, não acontecem por acaso antes de acontecerem mandam um aviso e nós que lidamos com o oficio de manutenção fiquemos sensíveis a seus sinais que são situações de ocorrências que exigem a intervenção de manutenção que pode ser imperativo que essa correção seja de intervenção imediata e/ou até planejada conforme se configure a gravidade dessa ocorrência de manutenção.

□ SINTOMA :
Como tenho esclarecido  assim como nosso corpo reagi num estado febril, sinal que não vamos bem de saúde, as maquinas também de forma semelhante reagem em formas de sintomas, use seus [5] sentidos que Deus lhe deu para sentir a máquina e identifica-los.


SINTA A MÁQUINA
1. Pela visão
[Olhe a maquina com atenção veja se não mudou alguma coisa nela],
2. Pela Audição
[Bote os ouvidos na máquina  tem algum ruído que destoa da sonoridade de seu funcionamento],
3. Pelo Olfato
[Senti algum cheiro estranho],
4. Pelo Tato
[Pelo toque sinta se algo estranho está mais quente do que o usual, ou vibra mais ou agora está vibrando o que não acontecia antes]
5. Pelo Paladar
[Há situações que o sabor ou uma variável química relacionado ao produto que processa essa maquina possa está diferente].

□ DEFEITO:
Pelas minhas vivências estou crente que seja aquela ocorrência de manutenção que não para máquina  mas já fomos avisados do sintoma que aponta necessidade de correções.


CARACTERISTICAS DO DEFEITO:
1. Não para máquina que continua a funcionar com alguma anomalia identificado antes pelo sintoma apresentado.
2.Tem-se que tomar iniciativa e corrigir a anomalia detectada pelo sintoma e se não o fizer esse defeito pode evoluir para uma falha e para a máquina
3. Sugiro usar o manutenção corretiva reativa planejada, prepare tudo gente e o recursos para correção e haja logo seja proativo.

□ FALHA:
Na minha vivência é a ocorrência de manutenção em que a máquina para de funcionar 100% e o motivo foi o defeito não corrigido a tempo e virou falha.


CARACTERISTICAS  DA  FALHA:
1. A falha traz prejuízos que além da perda de produção, os danos de uma falha são imprevisíveis podendo até perder toda a máquina 
2. É uma situação extremamente indesejável fuja dela didaticamente falando: Como o cão foge da reza basta que eu diga isso e mais a falha ocorre em situações que mais se precisa da máquina. 
3. Na ocorrência de falha para correção é aplicada a manutenção corretiva reativa.
4. A pior situação que se depara é que na hora que ocorre a falha por acontecer repentinamente pode-se não disponibilizar da reposição e mesmo da mão de obra para fazer a correção.

PARADIGMA DA MANUTENÇÃO NÃO QUERER PARAR MÁQUINA 
Um paradigma que tem que superado é que a produção tem que ceder de não  querer liberar a máquina para correção pela manutenção corretiva reativa e/ou mesmo até pela manutenção corretiva planejada acordada a tempo com a manutenção. Esse comportamento da produção da produção não querer parar máquina pela minha vivência, não justifica a sua posição que não para máquina fora do ciclo da preventiva porque não pode perder produção e/ou atrasar perdidos de produção ajustado com clientes.

Fato é que se a produção tem que enteder que se tivessem parado a máquina a tempo, a prática tem nos sinalizado, que os prejuízos para correção da falha  é muito maior que o tempo da máquina parada sem profuzir e o pior corre-se o risco de perca até total da máquina e além de sinistro que possam vir associado a essa falha.

■ RETRALHO:
É esse um dos maiores problemas da manutenção,  gera descrédito, o que implica que no tratamento de correção do defeito ou falha não incidiu encima da causa raiz, do que realmente provocou o defeito ou falha por isso o mesmo problema tornou a se repetir e esse comportamento chamamos "ciclo vicioso de falha".

■ CICLO VICIOSO DE FALHA:
O ciclo vicioso de falha mina a credibilidade da manutenção e a melhor forma de evitar que se chegue uma situação dessas é trabalhar bem os sintomas do defeito, identificando todas causas possíveis e dentre elas identificar a causa raiz e corrigir, tendo como segurança que esse problema não volte a acontecer.

Ainda reforço que a solução bem dada e de acreditação por todos tem fundamentação tecnológica e atende com certeza a princípios da ciência e não vale fazer porque eu quero assim, alguém corrigia assim o que dar a garantia é a sustentação técnica por isso o homem que lida com manutenção, seja imperativo que esteja ele capacitado tecnicamente para o exercício pleno de seu cargo COMO homem de manutenção.                                                                                      
SUGESTÃO:
Existe ferramentas de qualidade que tratam bem o defeito x falha usadas com eficiência e eficácia essas ocorrências de manutenção que são métodos invertigativos que sugiro como cito a FTA, FMEA, Diagramas de Pareto e Ishikawa que tratarei em outro artigo técnico.

Fortaleza CE, 28/07/2013
Eng° José Vilmar Pinto de Sousa
Consultor SÊNIOR / ELETROMECÂNICA / QSMA
Engenheiro Mecânico
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Especialista em Controle e Automação Industrial
CREA 8365 Registro 060460684-2
E-mail: engjosevilmar@hotmail.com
http://www.engjosevilmar9.wix.com/eletromecanica-qsma
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