TRABALHO E VIDA NO MAR

TRABALHO E VIDA NO MAR

                                       
AMANHECENDO


                                          CAMINHANDO / DESEMBARCAR
                                          ESCADA DE CORDA OU PULAR DE CORDA

                                         VISÃO DA PLATAFORMA

                                                    ENG° JOSÉ VILMAR
                                                    ENGENHEIRO PREPOSTO MANUTENÇÃO
                                                    EMBARCADO


                                          EQUIPE DE MANUTENÇÃO
                                          A SERVIÇO EM PLATAFORMA DESABITADA
                                          CUMPRINDO MISSÃO

Srs.
Referente Plataforma P 55, foto postada pelo amigo Hilley no FACEBOOK é classificada como uma Plataforma tipo Semi submersível [SSP -Semi-Sub Plataform], compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos.
Sendo uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, que são presentes com frequência no mar com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço.
Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.

O sistema de ancoragem:                                                                                                                     
É constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.
O sistema de posicionamento dinâmico:
Não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma. As plataformas semi submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.

As plataformas quanto a sua engenharia de posicionamento no mar são vários os tipos:        
Plataformas Fixas, Plataformas Autoeleváveis, Plataforma de Pernas Atirantadas [TLP Tension-Leg Plataform ], Navios-sonda [Drill Ship], Sistemas flutuantes de produção [FPS  Floating Production Systems], Plataformas Semi submersíveis [SSP Semi-Sub Plataform ].E para mais conhecimento deixo os links e fotos no final da postagem.


COMENTO:
Trabalhei embarcado em plataformas em duas bacias petrolíferas: A bacia de Paracuru CE e a bacia de Campos RJ. Lá na Bacia de campos Rio de Janeiro foi na Plataforma PNA1 e aqui na Bacia de Paracuru CE em todas: PXAs [XAREU], PATs [ ATUN],  PCRs [CURIMÃ].

Essas denominações foram dadas pelo que sei das conversas como os amigos do mar que aludem a região onde estão montadas onde predominavam os tipos peixes daí as plataformas receberem os nomes de peixes respectivamente Xaréu, Atum e Curimã.

Essas plataformas que estão muito além da risca seja aí uns 70 km da do litoral entrando a mar adentro é sem dúvida um trabalho 100% em contatado com a pura natureza  o mar e o céu são nossos limites e nos visita com frequência marcando o dia é o sol e também nos visita com frequência é a lua que na noite vem se juntar as estrelas e constelações do céu.



Também como amigos mais chegados, nos visita constantemente, nossos amigos peixes já citados, as baleias nos visitam uma vez ou outra, também os tubarões sorrateiramente aparecem e ver-se cardumes de sardinhas avançando sobre as ondas do mar e já  os golfinhos  são verdadeiros acrobatas e nadam de forma espetacular e até nos acompanham de perto quando vamos de lancha ou rebocador para as plataformas. E deixei por último a avisar dos nossos amigos Jangadeiros que pescam em alto mar, com a pericia e ousadia como formassem um só corpo eles e a jangada são de uma destreza e equilíbrio fascinante fora a coragem de enfrentarem a bravura do alto mar.



São excelentes as recordações que tenho do TRABALHO E VIDA NO MAR para os amigos do mar que podem até agora estarem lendo no meu BLOG ou aqui FACEBOOK, só são quinze dias no mar de muita luta e trabalho e saudades da família, mas superamos isso de “moral alto”. Medimos o tempo pela pelas duas semanas que seguem uma da feijoada e outra do churrasco, também quero dizer como trabalho é muito, também se come muito bem no mar, comigo  tive a sorte de fazer até ANIVERSÁRIO NO MAR, foi na data do  03/08/1956, deixo a foto postada com os amigos que comemoramos o aniversário  juntos.



Se me perguntam é ariscado trabalhar no mar? Minha resposta é que sim, mas se me perguntarem se é seguro trabalhar no mar? Minha resposta também é que sim. Todos nós que trabalhamos no mar somos treinados e qualificados para as tarefas que executamos. Também passamos por treinamentos específicos que incluem: Combate a incêndio, Prevenção de acidentes e Salvatagem. No que destaco que no treinamento de Salvatagem  como onde aprendemos  técnica de sobrevivência no mar.



A PETROBRÁS fiscaliza e cobra rigorosamente tanto dos seus próprios funcionários como dos contratados os cuidados e boas praticas de SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.  E nessa rotina se estabelece a pratica da Percepção do Risco, pois, ficamos convivendo num espaço restrito e denso de maquinas e equipamentos dos mais variados e dos riscos inerentes atividades que executamos no nosso dia-a-dia, mas que se torna seguro quando se tem o hábito da pratica da percepção do risco. 

Somos transportamos para as plataformas pelas seguintes opções pelo ar ou pelo o mar, respectivamente de helicópteros ou em grandes lanchas e rebocadores e chegando na plataforma temos que cumprir o procedimento de embarque seja a entrada e desembarque na saída propriamente dita da plataforma.  


Se de Helicóptero: 

Nossa porta de entrada e saída será o heliponto e os cuidados são dispensados a pericia do piloto em manobrar helicóptero para pousar e ou decolar e as condições climáticas de chuva e principalmente a velocidade do vento que é determinante se desembarcamos e ou decolamos da plataforma. 




Se de lancha ou rebocador:

No transporte de ida e volta para quem nunca viajou pelo mar, o primeiro impacto será o cheiro do próprio mar, o cheiro de óleo que exala da fumaça da combustão nos motores da embarcação e mais o molejo da embarcação que oscila acompanhando a sorte das ondulações das ondas aí vem o que chamamos enjoo, eu pessoalmente não sinto nada não sei se questão de organismo, se psicológico e brincando e se eu fui no passado homem afeito mar e ou mesmo é só uma questão de adaptação.



No embarque e ou desembarque seja a subida ou descida na plataforma, ficamos por conta de um personagem, muito especial da plataforma, nossos amigos guindasteiros e também das condições de chuva e vento que interferem na aproximação da lancha ou rebocador da plataforma para que se inicie o procedimento de nossa subida e ou descida pela a famosa cestinha, aconselho  que siga as instruções do marinheiro de abordagem e subida na cesta e segure firme e vá em frente, funciona e você embarca e desembarca seguro. 



Em situações especiais só conseguimos subir de escada de corda outra vez e agora com mais cuidado ainda aguçados as instruções do marinheiro, siga com precisão o que ele orienta quando é a hora de agarrar a escada em função do balanço do mar e a pegada tem que ser firme na escada de corda  e suba ou desça, funciona você embarca ou desembarca seguro.  E assim é o TRABALHO E VIDA NO MAR.


Deixo os links para mais detalhes sobre o tema apresentado
http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/

  
VISUALIZE OS TIPOS DE PLATAFORMAS
 PLATAFORMAS FIXAS




PLATAFORMAS ALTOELEVÁVEIS





PLATAFORMAS
 [FPS  Floating Production Systems]






PLATAFORMAS
 [TLP Tension-Leg Plataform ]



PLATAFORMAS
[SSP Semi-Sub Plataform ].




PLATAFORMAS
Navios-sonda [Drill Ship]



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