TRABALHO E VIDA NO MAR
TRABALHO E VIDA NO MAR
AMANHECENDO
CAMINHANDO / DESEMBARCAR
ESCADA DE CORDA OU PULAR DE CORDA
VISÃO DA PLATAFORMA
ENG° JOSÉ VILMAR
ENGENHEIRO PREPOSTO MANUTENÇÃO
EMBARCADO
EQUIPE DE MANUTENÇÃO
A SERVIÇO EM PLATAFORMA DESABITADA
CUMPRINDO MISSÃO
Sendo uma unidade flutuante sofre movimentações
devido à ação das ondas, correntes e ventos, que são presentes com frequência
no mar com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço.
Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada
na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos
equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo
posicionamento: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
O sistema de
ancoragem:
É constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou
correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a
posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e
correntes.
O sistema
de posicionamento dinâmico:
Não existe ligação física da plataforma com o
fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos
determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram
a posição da plataforma. As plataformas semi submersíveis podem ou não ter
propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as
preferidas para a perfuração de poços exploratórios.
As plataformas quanto a sua engenharia de
posicionamento no mar são vários os tipos:
Plataformas Fixas, Plataformas
Autoeleváveis, Plataforma de Pernas Atirantadas [TLP Tension-Leg Plataform ],
Navios-sonda [Drill Ship], Sistemas flutuantes de produção [FPS Floating Production Systems], Plataformas
Semi submersíveis [SSP Semi-Sub Plataform ].E para mais conhecimento deixo os
links e fotos no final da postagem.
COMENTO:
Trabalhei embarcado em plataformas em
duas bacias petrolíferas: A bacia de Paracuru CE e a bacia de Campos RJ. Lá na
Bacia de campos Rio de Janeiro foi na Plataforma PNA1 e aqui na Bacia de
Paracuru CE em todas: PXAs [XAREU], PATs [ ATUN], PCRs [CURIMÃ].
Essas denominações foram dadas pelo que sei das conversas como os amigos do mar que aludem a região onde estão montadas onde predominavam os tipos peixes daí as plataformas receberem os nomes de peixes respectivamente Xaréu, Atum e Curimã.
Essas plataformas que estão muito além da risca seja aí uns 70 km da do litoral entrando a mar adentro é sem dúvida um trabalho 100% em contatado com a pura natureza o mar e o céu são nossos limites e nos visita com frequência marcando o dia é o sol e também nos visita com frequência é a lua que na noite vem se juntar as estrelas e constelações do céu.
Essas denominações foram dadas pelo que sei das conversas como os amigos do mar que aludem a região onde estão montadas onde predominavam os tipos peixes daí as plataformas receberem os nomes de peixes respectivamente Xaréu, Atum e Curimã.
Essas plataformas que estão muito além da risca seja aí uns 70 km da do litoral entrando a mar adentro é sem dúvida um trabalho 100% em contatado com a pura natureza o mar e o céu são nossos limites e nos visita com frequência marcando o dia é o sol e também nos visita com frequência é a lua que na noite vem se juntar as estrelas e constelações do céu.
Também como amigos mais chegados, nos visita
constantemente, nossos amigos peixes já citados, as baleias nos visitam uma vez
ou outra, também os tubarões sorrateiramente aparecem e ver-se cardumes de
sardinhas avançando sobre as ondas do mar e já
os golfinhos são verdadeiros acrobatas
e nadam de forma espetacular e até nos acompanham de perto quando vamos de
lancha ou rebocador para as plataformas. E deixei por último a avisar dos
nossos amigos Jangadeiros que pescam em alto mar, com a pericia e ousadia como
formassem um só corpo eles e a jangada são de uma destreza e equilíbrio
fascinante fora a coragem de enfrentarem a bravura do alto mar.
São excelentes as recordações que tenho do
TRABALHO E VIDA NO MAR para os amigos do mar que podem até agora estarem lendo
no meu BLOG ou aqui FACEBOOK, só são quinze dias no mar de muita luta e
trabalho e saudades da família, mas superamos isso de “moral alto”. Medimos o
tempo pela pelas duas semanas que seguem uma da feijoada e outra do churrasco,
também quero dizer como trabalho é muito, também se come muito bem no mar,
comigo tive a sorte de fazer até
ANIVERSÁRIO NO MAR, foi na data do
03/08/1956, deixo a foto postada com os amigos que comemoramos o
aniversário juntos.
Se me perguntam é ariscado trabalhar no mar? Minha
resposta é que sim, mas se me perguntarem se é seguro trabalhar no mar? Minha
resposta também é que sim. Todos nós que trabalhamos no mar somos treinados e
qualificados para as tarefas que executamos. Também passamos por treinamentos
específicos que incluem: Combate a incêndio, Prevenção de acidentes e
Salvatagem. No que destaco que no treinamento de Salvatagem como onde aprendemos técnica de sobrevivência no mar.
A PETROBRÁS fiscaliza e cobra rigorosamente tanto
dos seus próprios funcionários como dos contratados os cuidados e boas praticas
de SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
E nessa rotina se estabelece a pratica da Percepção do Risco, pois,
ficamos convivendo num espaço restrito e denso de maquinas e equipamentos dos
mais variados e dos riscos inerentes atividades que executamos no nosso
dia-a-dia, mas que se torna seguro quando se tem o hábito da pratica da
percepção do risco.
Somos transportamos para as plataformas pelas
seguintes opções pelo ar ou pelo o mar, respectivamente de helicópteros ou em
grandes lanchas e rebocadores e chegando na plataforma temos que cumprir o
procedimento de embarque seja a entrada e desembarque na saída propriamente
dita da plataforma.
Se de
Helicóptero:
Nossa porta de entrada e saída será o heliponto e
os cuidados são dispensados a pericia do piloto em manobrar helicóptero para
pousar e ou decolar e as condições climáticas de chuva e principalmente a
velocidade do vento que é determinante se desembarcamos e ou decolamos da
plataforma.
Se de
lancha ou rebocador:
No transporte de ida e volta para quem nunca
viajou pelo mar, o primeiro impacto será o cheiro do próprio mar, o cheiro de
óleo que exala da fumaça da combustão nos motores da embarcação e mais o molejo
da embarcação que oscila acompanhando a sorte das ondulações das ondas aí vem o
que chamamos enjoo, eu pessoalmente não sinto nada não sei se questão de organismo, se psicológico e brincando e se eu
fui no passado homem afeito mar e ou mesmo é só uma questão de adaptação.
No embarque e ou desembarque seja a subida ou
descida na plataforma, ficamos por conta de um personagem, muito especial da
plataforma, nossos amigos guindasteiros e também das condições de chuva e vento
que interferem na aproximação da lancha ou rebocador da plataforma para que se
inicie o procedimento de nossa subida e ou descida pela a famosa cestinha,
aconselho que siga as instruções do
marinheiro de abordagem e subida na cesta e segure firme e vá em frente,
funciona e você embarca e desembarca seguro.
Em situações especiais só conseguimos subir de
escada de corda outra vez e agora com mais cuidado ainda aguçados as instruções
do marinheiro, siga com precisão o que ele orienta quando é a hora de agarrar a
escada em função do balanço do mar e a pegada tem que ser firme na escada de
corda e suba ou desça, funciona você
embarca ou desembarca seguro. E assim é
o TRABALHO E VIDA NO MAR.
Deixo os links para mais detalhes sobre o tema apresentado
http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/
PLATAFORMAS ALTOELEVÁVEIS
PLATAFORMAS
[FPS Floating Production Systems]
PLATAFORMAS
[TLP Tension-Leg Plataform ]
PLATAFORMAS
[SSP Semi-Sub Plataform ].
PLATAFORMAS
Navios-sonda [Drill Ship]
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