ESTADO DE GREVE
ESTADO DE GREVE
Srs,
Uma GREVE NO TRABALHO
seja ela qual for e onde for não começa por acaso.
Comento:
Diz o bom senso com
base no ditado secular “Dê a César o que e de César”. E também nada justifica
medir forças e ou violência de ambas às partes envolvidas em greve, pois,
existe sempre meios de entendimentos que se leva aos bons termos ao final da
greve.
Pontos mais comuns que
geram um estado de greve:
1. Folga de campo não
concedida como benefício atrativo liberando espaço de tempo suficiente para o
obreiro poder rever sua família conforme o combinado.
2. Viagem de ida e
vinda do obreiro que mora em estado diferente de seu domicilio de onde acontece
a obra que trabalha prometida e não atendida pela empresa contratante.
3. Não pagamento do
adicional 30% de periculosidade devido a quem de direito conforme esse
trabalhador esteja enquadrado pela legislação legal.
4. Não pagamento da
ajuda de custo como beneficio atrativo acertado no fichamento do obreiro. Essa
ajuda de custa sem dúvidas será vital a vivência desse trabalhador que está
fora de casa.
5. Não pagamento do PL
de Saúde como beneficio atrativo e quando pago não fica extensivo à família e
sabe-se de casos que o obreiro trabalha sem nenhum seguro de vida.
6. Não pagamento do
FGTS e ou os 40% da multa demissionária a favor do trabalhador sem justa causa
não paga na rescisão.
7. Condições sanitárias
e áreas de vivências em canteiros de obras não atendendo as legislações legais
vigentes. Alguns casos em função do cargo e ou importância que deu a empresa
discrimina trabalhadores uns muito bem assistidos e outros sem mesmo o mínimo
que exige a legislação em vigor. Alertando casos até de trabalho escravo
encontrado.
8. Transporte do
trabalhador de ida e volta não disponibilizado suficientemente. Entra em cena a
questão da opção do Vale Transporte pelo trabalhador e quando a empresa como
beneficio atrativo fornece condução há necessidade de fechamento do percurso
dessa condução do trabalhador de ida e volta a sua casa para o trabalho muitas
vezes não atende totalmente ambas as partes e gera descontentamentos.
9. Refeitório e
refeições disponibilizadas com alguma deficiência geralmente na qualidade e, ou
falta de higienização. O obreiro entende que o refeitório de uma empresa e ou
de uma frente obra não é local para banqueteasse, mas as refeições devam ter
seu valor nutricional suficiente em qualidade e higienização. E sem a
diferenciação no sentido que alguém coma melhor do que ninguém e ou refeições
especiais só em caso de aconselhamento médico e favorecer costumes de beltranos
e, ou sicranos do estrangeiro para atender a forma e costume de se alimentar desse
estrangeiro deva ser avaliado como muito cautela, pois, obreiros brasileiros
rodam o mundo todo e não é dispensado a eles esse mesmo tratamento.
10. Tratamento indevido
no relacionamento pessoal entre chefias e subordinados geralmente acontecendo a
“coação mental” com extremos de até agressão física.
11. Falta do pagamento
e ou atraso de pagamento muito além do quinto dia útil permitido.
12. Salário abaixo do
praticado e ajustado pela classe sindical que pertence o obreiro.
13. Não feito e quando
feito em atraso os reajustes de salários de direito do trabalhador.
14. No caso de
enquadramento de pagamento de insalubridade não é pago o percentual devido
podendo chegar esse valor até 40%.
15. A velha mania de
abaixar o salário base do trabalhador para dar espaço para pagar os adicionais
devidos dos 30% da periculosidade, insalubridade 40% e ou outro beneficio de
lei como parte do salário.
16. No enquadramento do
trabalhador a níveis de riscos das doenças ocupacionais não fornecem o PPP e
muitas vezes nem fornecem na saída do trabalhador da empresa como orienta a
legislação e quando fornecem os níveis de riscos de doenças ocupacionais não
corresponde à realidade que conceda ao trabalhador a sua aposentadoria
especial.
17. Situações que
acontecem acidentes em empresas e, ou canteiro de obras que deveriam ser
comunicados em tempo hábil pela CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho ao
INSS e não vão a frente deixando o trabalhador a mercê de alguma doença
ocupacional que possa ser acometido.
18. Excesso do uso de
horas extras compensadas que mais atende aos interesses do empregador do que ao
empregado e quando o empregado precisa não é concedida.
19. Situações em que
empresas não dispõem em seus canteiros de obras um PRE – Plano de Resposta de
Emergência capaz de atender cenários de acidentes mais comuns numa obra como
explosões, incêndios, queda em altura, queimaduras, mal súbito geram
descontentamento para os obreiros que trabalham inseguros.
20. Falta de
transparência de comunicação entre empregador e empregado nessa deficiência da
empresa gera e abre espaço para conhecida “velha radio pião” e interpretações
diversas geram mau entendimento na convivência no ambiente de trabalho.
21. Não pagamento da
hora “IN INTINERI” que já é uma prática atual que observa remunerar a hora que
o trabalhador leva no seu descolamento para o trabalho.
22. Cesta básica
prometida como beneficio atrativo não pago e quando pago o valor é irrisório
não cobre e nem tem valor suficiente para cobrir o custo da cesta básica
praticado na região onde acontece a obra.
23. Vale refeição como
beneficio atrativo quando praticado pela empresa contratante assim como a cesta
básica não cobre e nem tem valor suficiente de uso no praticado na região onde
acontece a obra.
24. As empresas que
estão se estabelecendo à frente de grandes empreendimentos precisam se inteirar
e praticar a norma SA 8000 que trata da RESPONSABILIDADE SOCIAL DA EMPRESA com
relação ao local onde se estabeleça. E assim como politicas de sustentabilidade
se tornem realidade e não fiquem só discurso bonito.
25. Com certeza deve
ter mais pontos a acrescentar que seja começo para uma greve no momento dos que
me lembrei e listei são esses agora e os leitores que leiam o artigo podem
lembrar mais e refletir com a situação que passe o que não podem é pecar as
empresas pelo desconhecimento do velho ditado popular que diz: “Quem não pode
com o pote não pegue na rodilha” e esquecem também o ditado seguinte “Que
promessa é divida”.
Considerações:
E de que lado está esse
Consultor que escreve esse artigo? Do lado da razão que julgo está certo. E
tenho vivencias de trabalhador CLT regular efetivado de empresa e de trecho de
obras por esse mundo a fora e assim como de contratado PJ conheço e presenciei
muitos nuances e mazelas acontecerem na relação de empregado e empregador que
divergem muito do que acontece em empresas modernas e de boa convivência onde
já praticam os termos cliente e fornecedor tratam com respeito seus
trabalhadores onde recebem nova denominação e são chamados de colaborador.
É comum no trecho se
ouvir falar do velho jargão “Quem não puxa o saco do chefe puxa carroça”
acredito que essa pratica está completamente deslocada da pratica as boas
praticas administrativas de empresas modernas. Sou contra qualquer forma de
violência em estado de greve, pois, acredito que existem formas de reivindicar
na paz e entendimento, também entendo que partiu para violências a pessoas e
patrimônios passa a ser caso de policia.
Fechando esse artigo
estado de greve foi dedicado e responde a consultas de meus ex-alunos CEFET,
participantes de Cursos de capacitação profissional IN COMPANY que ministrei e
até mesmo a colegas de trabalho digo o que tenho testemunhado:
“Gente falta ainda
muito diálogo entre [Cliente] empregador e Fornecedor [Trabalhador] esses
papeis precisam se inverter sempre na ótica do que passa numa empresa vista
pelos dois lados e por falta dessa pratica, falta esclarecimento, falta
conhecimento dos direitos e deveres de ambas as partes empregador e empregado o
que pode ser a causa raiz de todos os motivos do estado de greve”. Aos amigos
que citei como ex-alunos do CEFET, treinados de cursos de Capacitação IN
COMPANY, e mesmo ex-colegas de trabalho fica esse trabalho para reflexão e logicamente
que acrescente seus pontos em suas reflexões também deixo a sugestão que segue.
Sugestão:
Srs,
Chefias que estão
empavonadas e protegidas nas redomas de seus escritórios de luxo, com suas
pós-graduações, seus MBAs, que falam bonito bilíngues fazendo seus beicinhos
falando Inglês na pátria BR onde o pião não entende “porra nenhuma” até o
português que é nossa língua de herança muitas vezes passando-se a mensagem em
alto e bom som não entendem e por falta dessa comunicação podem gerar acidentes
e gerar baixa qualidade e ou retrabalho no que foi executado na obra tenho
presenciado esse comportamento.
Tenho consciência de se
dominar uma língua estrangeira é que aconselho a língua inglesa e, ou
espanhola, só que estamos em obras no BRASIL imagine uma língua estrangeira
falada em plena terra, mares, rios, florestas e ares a obreiros brasileiros o
que esperamos é por civilidade e a melhor forma de comunicação e compreensão é
quem venha aqui fale a nossa língua e lá falamos a deles vale aí a nossa
soberania nacional, nossos costumes, civilidade e acima de tudo valorizar
nossos costumes o que é nosso, o que é próprio do Brasil aí sim podemos cantar
os versos:
“ Sou brasileiro”, “
com muito amor”....B R A S I L.
Então como sugestão:
" Vamos descer de vez em quando ao chão de fábrica e ficar junto aos
obreiros nos canteiros de obras, eles não se intimidarão que vocês são os
cabeças da obra partindo do principio que estudaram mais que eles embora
precisem vocês ter a humildade de aceitarem que não sabem tudo podem até
pedirem ajuda a eles, conversem, troquem ideias, entendam-se com os obreiros
seus colegas de trabalho e descobriram que eles são gente como vocês e não
haverá espaço e nem motivo para começar uma greve".
Deixo link de greve
aqui recente do dia 26/06 no estado do Ceará PECÉM enquanto acontece a Copa do
mundo de futebol 2014 e como poderia ser no estado do Acre um link de greve de
JIRAU o que pesa é que não são diferentes os pontos que surgem para começar uma
greve não importa qual seja a empresa ou local onde esteja situada:
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